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Contrato de R$ 1,2 bilhão vai viabilizar construção de complexo eólico em Santa Vitória do Palmar

25/04/2017 Fonte: G1/RS

Foi assinado nesta segunda-feira (24) um contrato de financiamento que vai permitir a conclusão de 12 parques eólicos em Santa Vitória do Palmar, no Sul do estado.

O investimento total será de R$ 1,2 bilhão, divididos entre o grupo Atlantic, que irá arcar com R$ 573 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que entra com R$ 449 milhões, e outros R$ 230 milhões do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

O investidor, inclusive, já montou uma fábrica na cidade para a construção das 69 torres, que terão 120 metros de altura cada. Os estudos que revelaram a força do vento duraram cinco anos.

"Forte e potente, e foi o que nos levou a ter o maior fator de capacidade em março deste ano", salientou o diretor-presidente da Atlantic Energias Renováveis, José Roberto de Moraes.

O complexo, que está em construção, ocupa uma área de 10,4 mil hectares de terras arrendadas de moradores da região. O total previsto de geração de energia é de 207 megawats, sendo que 101 já estão sendo produzidos.

A empresa tem a expectativa de inaugurar o complexo em agosto deste ano. Juntos, os 12 parques vão produzir energia para um milhão de pessoas.

 

Importância para a região

 

O prefeito de Santa Vitória do Palmar comemoou o aumento da arrecadação em um momento de crise na economia. Serão R$ 14 milhões a mais por ano.

"Representa um novo momento, uma nova página para Santa Vitoria do Palmar. O meu município é onde a concentração de renda se detém a poucas familias e, agora, a gente vira a página, a gente democratiza o acesso aos direitos da vida, com mais renda, com mais trabalho para a minha comunidade", disse Wellington Bacelo.

Em seu discurso, o governador José Ivo Sartori afirmou que tem conversado com o governo federal para levar investimentos para o Sul do estado e para permitir que estrangeiros comprem terras na fronteira.

"Não quer dizer que eu defenda a venda de terra. Defendo que se tenha lá a possibilidade de projetos concretos e não para a especulação imobiliária. Que seja para celulose, biocombustível, biomassa, exemplos de potencialidade", destacou.


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