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30/04/2018 Fonte: g1 rs

Rio Grande do Sul é o maior produtor de noz-pecã no Brasil. Boa parte dessa produção vem da Região dos Vales, onde a colheita já começou, com uma perspectiva de muito trabalho e a colheita de cerca de 2 mil toneladas. A fruta é tão valorizada que a demanda tem ultrapassado a produção.

Segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS), o estado tem mais de 4 mil hectares cultivados com a fruta. São 1166 famílias envolvidas na produção.

O trabalho na colheita deve ir até a primeira semana de junho, quando a termina a safra. "Toda a produção do Brasil, desses três estados do sul, é consumida dentro do Brasil. E tudo o que é produzido é vendido no mesmo ano. É processado, e depois comercializado", explica Derli Bonine, técnico agrônomo da Emater.

Anta Gorda, uma das cidades da região, é o município que concentra a maior parte dessas famílias. São 280. O produtor rural Lênio Pitol é um deles. "Tanto para mim, quando para a minha família, [o cultivo de noz-pecã] representa uma história que a gente não esquece. Na realidade, nos criamos com isso, e a gente tá dando continuidade. A noz-pecã, na realidade, é uma marca para a nossa família. E é um motivo de orgulho também", enaltece o produtor.

Tudo é aproveitado da fruta. Desde a muda, até a casca, mais de dez produtos são feitos na agroindústria da família Pitol. Como noz salgada, doce, óleo de noz-pecã e até farinha.

Já outra propriedade investe na venda de mudas de nogueira-pecã. Isso porque desde 2006, quando a China passou a importar a fruta dos Estados Unidos, produtores rurais daqui perceberam o potencial econômico do cultivo.

 
 
 
 
 
 

Colheita de noz-pecã no Rio Grande do Sul deve atingir duas mil toneladas este ano

 

 

Benefícios do consumo

 

Para quem consome, a noz-pecã também oferece muitos benefícios. Segundo a professora de Nutrição Juliana Bertani, a fruta é rica em antioxidantes e gorduras que fazem aumentar o colesterol bom, o HDL, e diminuir o colesterol ruim, o LDL. Isso é importante porque pode prevenir doenças cardiovasculares. Ou seja, reduz o risco de infarto. E ainda pode ser usada no controle das taxas de açúcar no sangue.

Mas a pesquisadora alerta: a fruta é calórica, em função da composição de gorduras. "Ela é aliada para quem quer perder alguns quilinhos, em função de promover a saciedade, por ter fibras na sua composição. Mas sim, ela é muito calórica, então a gente não pode exagerar", avisa. Cinco ou seis unidades por dia já são suficientes para trazer benefícios à saúde, garante Juliana.


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