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Pesquisa identifica os 8 mil pontos mais propensos a alagamento em Porto Alegre

20/10/2017 Fonte: G1/RS

Cerca de 8 mil pontos, entre ruas e avenidas de Porto Alegre, são suscetíveis a alagamentos em dias de chuva forte. A informação é de pesquisa realizada, desde 2013, por um grupo de alunos do curso de Geografia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com base em um trabalho com dados geoespaciais.

O Laboratório do Processamento de Imagens e Geoprocessamento da PUCRS identificou os locais com mais propensão a acumular água durante os temporais. A lista foi formulada a partir do cruzamento de relatos sobre alagamentos na mídia e dados fornecidos por um algoritmo, como explica o coordenador do Laboratório, Régis Lahm.

"Nossa equipe usou um algoritmo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), chamado HAND, que calcula a altura da drenagem, e diz os lugares onde a água se acumula", descreve. Os dados apontados foram cruzados com as publicações na mídia e nas redes sociais, como Twitter e Waze, para confirmar os pontos de alagamento.

A equipe do laboratório criou uma hashtag e um perfil no Twitter, chamado #alagapoa, para monitorar as manifestações que relatam os alagamentos. "A partir daí, chegamos a oito mil pontos, marcados em um mapa, que mostram onde acontecem os alagamentos".

Dessa lista, os 10 mais frequentes estão nos seguintes endereços:

 

  1. Av. João Pessoa, 616-944 – Centro Histórico
  2. Av. Nilo Peçanha, 1521 – Três Figueiras
  3. Rua da Conceição, 3942 – Centro Histórico
  4. Av. Neusa Goulart Brizola, 10 – Petrópolis
  5. Rua Voluntários da Pátria, 4237-4281 – Centro
  6. Rua da Conceição, 2276 – Floresta
  7. Rua Dona Sebastiana, 67 – São João
  8. Rua Professor Cristiano Fischer, 3955 – Petrópolis
  9. Av. da Legalidade e da Democracia, 2894 – Cais do Porto
  10. Av. Sertório, 1621-1719 – São João

 

Esse objeto de pesquisa simula qualquer região da cidade. É um grande serviço de utilidade pública, pois pode ser inserido em aplicativos, por exemplo", diz o professor Regis Lahm, coordenador do LTIG. Segundo ele, os dados foram informados ao Centro Integrado de Comando (Ceic) e à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).


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