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Aneel suspende reajuste previsto pela CEEE para as contas de luz no RS

22/11/2017 Fonte: G1/RS

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu, nesta terça-feira (21), o reajuste tarifário previsto pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para as contas de luz no Rio Grande do Sul.

Conforme a agência reguladora, a distribuidora não poderá aplicar o aumento porque está inadimplente com o pagamento de encargos do setor elétrico. A decisão prevê que a CEEE prorrogue a correção no valor até pagar o que deve.

De acordo com a Aneel, o aumento estava previsto para entrar em vigor a partir de quarta-feira (22). Porém, não foi informado qual o percentual da correção nem mesmo a quantia que a companhia está devendo.

A CEEE atende 1,562 milhão de clientes em 72 municípios do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre e na Região Metropolitana, além do Sul, Campanha e Litoral do estado.

Procurada pelo G1, a CEEE disse que não irá se manifestar até ser notificada a respeito da suspensão do reajuste.

 

Dívida de mais de R$ 500 milhões

 

dívida da CEEE já levou o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, a Brasília, para discutir a situação da companhia com o Ministério das Minas e Energia. O temor do governo do estado é que a distribuidora perca a concessão por conta de uma dívida, que até o meio deste ano chegava a R$ 527 milhões.

À época, o secretário estadual de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, disse que as contas da companhia no vermelho não deveriam gerar um processo automático de rompimento do contrato, e deveriam ser discutidas alternativas para que a CEEE não perdesse a concessão.

"Em hipótese nenhuma nós queremos perder a concessão, porque o que há de mais valoroso hoje na companhia é a sua concessão. Então, queremos manter a concessão, agora sabemos que a longo prazo nós não mantemos por não aportar recursos financeiros na companhia", disse na oportunidade.

A CEEE está entre as empresas que o governo gaúcho tenta privatizar, como parte do plano de recuperação fiscal firmado junto ao governo federal, que suspende o pagamento da dívida com a União por até três anos.


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